Vem a noite
grandiosa e seilente.
Os dias
não retornam no sol,
mas na ansiedade
que o tempo cria.
Não há espera
além da janela
da noite,
nem porta no dia.
O que há
são meus olhos,
que te espreitam
incansáveis
a te velar.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Fim de noite
Há manchas de vinho
na barra
da noite.
Vestígios sonolentos
de festa apagada
à luz da manha.
Há um gosto longe
de noite...
em minha boca.
Gôsto da tua boca,
como na boca
da noite.
na barra
da noite.
Vestígios sonolentos
de festa apagada
à luz da manha.
Há um gosto longe
de noite...
em minha boca.
Gôsto da tua boca,
como na boca
da noite.
Sonho
Vem o dia,
mas permaneço estática,
no meio da madrugada.
Sou tu,
no mais silencioso
de ti,
não querendo acordar.
mas permaneço estática,
no meio da madrugada.
Sou tu,
no mais silencioso
de ti,
não querendo acordar.
Companhia
Conversar contigo
é andar sorrateira
pelo meu inconsciente.
É vagar por caminhos
onde teu coração
fez morada.
É desejo ardente
à luz deas madrugadas.
é andar sorrateira
pelo meu inconsciente.
É vagar por caminhos
onde teu coração
fez morada.
É desejo ardente
à luz deas madrugadas.
Memórias
Há um barulho
de cristal quebrado,
no sótão
de minhas lembranças...
Será que foi o teu
ou o meu
coração?
de cristal quebrado,
no sótão
de minhas lembranças...
Será que foi o teu
ou o meu
coração?
Recado
Enamore-se
de tua alma.
Dê a ela
um belo presente,
embrulhado com papel colorido
e laço de fita.
E cante para ela
uma bela canção
de amor.
Assim,
enamora de ti,
ela se fará feliz.
E
te levará por caminhos
de beleza e paz,
po toda a tua vida.
E tu,
serás então,
uma mensagem de amor
para os outros.
Seja feliz...
Faça feliz.
de tua alma.
Dê a ela
um belo presente,
embrulhado com papel colorido
e laço de fita.
E cante para ela
uma bela canção
de amor.
Assim,
enamora de ti,
ela se fará feliz.
E
te levará por caminhos
de beleza e paz,
po toda a tua vida.
E tu,
serás então,
uma mensagem de amor
para os outros.
Seja feliz...
Faça feliz.
Cadências
As águas correm
pelas mãos da noite,
e fazem brilhar os olhos da aurora,
anunciando o dia.
É novamente primavera...
Tu não estais comigo.
Mergulho fundo
em meu coração
e busco
o escondido segredo.
Mergulho em tua dor,
em minha tristeza
e busco
tua cadente alegria,
flor da estrada.
E,
se nem mesmo assim
perceberes,
que a primavera chegou,
afasta-te de mim,
para nunca mais.
pelas mãos da noite,
e fazem brilhar os olhos da aurora,
anunciando o dia.
É novamente primavera...
Tu não estais comigo.
Mergulho fundo
em meu coração
e busco
o escondido segredo.
Mergulho em tua dor,
em minha tristeza
e busco
tua cadente alegria,
flor da estrada.
E,
se nem mesmo assim
perceberes,
que a primavera chegou,
afasta-te de mim,
para nunca mais.
Lembranças
Pedaços
não formam o todo.
Todo de Ti e de Mim,
perdido na memória,
distanciado no tempo.
Era eu,
não Tu,
princípio e fim do caminho,
não caminhado todo.
A minha alma,
foge às vezes,
e dança contigo,
de roda,
nas calçadas da infância.
não formam o todo.
Todo de Ti e de Mim,
perdido na memória,
distanciado no tempo.
Era eu,
não Tu,
princípio e fim do caminho,
não caminhado todo.
A minha alma,
foge às vezes,
e dança contigo,
de roda,
nas calçadas da infância.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
O barulho dos teus passos
Quero a lua clara,
de céus desconhecidos.
Como se fosses rostos,
adormecidos para sempre.
Quero essa luz,
que vem e vai,
sem avisar.
Sentir teus passos vagarosos,
chegando através da madrugada.
Quero voce de volta
no espaço
dos meus olhos.
Quero a noite,
sem lua nem estrela.
Noite de música
só ouvida
pelos ouvidos da vida
e da morte...
e de mais ninguem.
de céus desconhecidos.
Como se fosses rostos,
adormecidos para sempre.
Quero essa luz,
que vem e vai,
sem avisar.
Sentir teus passos vagarosos,
chegando através da madrugada.
Quero voce de volta
no espaço
dos meus olhos.
Quero a noite,
sem lua nem estrela.
Noite de música
só ouvida
pelos ouvidos da vida
e da morte...
e de mais ninguem.
A flor do tempo
Rael,
quando a manha chegar,
carregada de flores,
vou colher
para ti,
a flor do tempo.
A flor,
que jamais morrerá.
quando a manha chegar,
carregada de flores,
vou colher
para ti,
a flor do tempo.
A flor,
que jamais morrerá.
Meu primeiro amor
As nossas brincadeiras,
de criança,
esconde- esconde.
Esconderam nossos sonhos,
através do tempo.
Tempo que é adulto
e não diz,
onde esta nossa guirlanda de flores,
que a princesa dos sonhos
nos deu.
Foi-se...
A primeira estrela,
do primeiro sonho.
de criança,
esconde- esconde.
Esconderam nossos sonhos,
através do tempo.
Tempo que é adulto
e não diz,
onde esta nossa guirlanda de flores,
que a princesa dos sonhos
nos deu.
Foi-se...
A primeira estrela,
do primeiro sonho.
Reflexo do coração
Teu rosto é sonho,
Primavera brincando no inverno,
é ilusão.
Teu rosto é recado
mandado no vento,
de todas as estações.
Teu rosto é vida,
reflexo de minha vida,
água no coração.
Primavera brincando no inverno,
é ilusão.
Teu rosto é recado
mandado no vento,
de todas as estações.
Teu rosto é vida,
reflexo de minha vida,
água no coração.
Fragmentos
Sou ainda
o pó da estrada,
que se molha
nas águas da manhã.
Fragmentos de conchas,
que não existem mais.
Brilho esquálido,
de estrelas perdidas.
Sou ainda,
parte de um céu,
sem diretriz.
Sou ainda,
tu.
o pó da estrada,
que se molha
nas águas da manhã.
Fragmentos de conchas,
que não existem mais.
Brilho esquálido,
de estrelas perdidas.
Sou ainda,
parte de um céu,
sem diretriz.
Sou ainda,
tu.
Brilho de luar
Essa lua,
que brilha sobre o mar,
é estrela da madrugada,
pedaço de saudade.
O tempo apagou
nossas pegadas na areia,
más deixou sulcos,
em meu coração.
que brilha sobre o mar,
é estrela da madrugada,
pedaço de saudade.
O tempo apagou
nossas pegadas na areia,
más deixou sulcos,
em meu coração.
Lágrima
As águas
dos teus olhos,
são chuvas de inverno,
orvalho da madrugada.
As vezes,
me parece,
que a ultima lágrima,
será essa...
Água do coração,
na fronte dos que choram.
Quisera eu,
que a luz dos meus olhos,
fossem sol de verão.
dos teus olhos,
são chuvas de inverno,
orvalho da madrugada.
As vezes,
me parece,
que a ultima lágrima,
será essa...
Água do coração,
na fronte dos que choram.
Quisera eu,
que a luz dos meus olhos,
fossem sol de verão.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Vestígios
Há um perfume
de gladíolos,
na noite.
Penso em ti,
na distante janela,
que não me pertence.
Há uma estranha sensação,
entrando em meu corpo,
imvadindo a minha alma.
Vestígios de sonhos,
adormecidos,
para sempre.
de gladíolos,
na noite.
Penso em ti,
na distante janela,
que não me pertence.
Há uma estranha sensação,
entrando em meu corpo,
imvadindo a minha alma.
Vestígios de sonhos,
adormecidos,
para sempre.
Encantamento
Lá longe,
moram as sereias,
de que te falei.
Habitam castelos
feitos de conchas.
Enfeitam os cabelos,
com as flores do mar.
Foram elas,
Buru,
que levaram para longe,
os teus castelos
de areia.
moram as sereias,
de que te falei.
Habitam castelos
feitos de conchas.
Enfeitam os cabelos,
com as flores do mar.
Foram elas,
Buru,
que levaram para longe,
os teus castelos
de areia.
Imagem
Há prece,
nos lábios da noite.
A lua cheia,
nasce por ti.
O tempo,
partirá em pedaços,
o espelho
de minha memória.
Tua imagem,
permanecerá intacta.
nos lábios da noite.
A lua cheia,
nasce por ti.
O tempo,
partirá em pedaços,
o espelho
de minha memória.
Tua imagem,
permanecerá intacta.
Inocência
Queria entregar-te
a flor,
achada à toa...
Embora,
sem o espanto,
que somente a infância,
traz nos olhos.
a flor,
achada à toa...
Embora,
sem o espanto,
que somente a infância,
traz nos olhos.
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